A situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar, ao que tudo indica, vai ganhar um novo capítulo, pois vizinhos de condomínio não estão muito satisfeitos com toda a movimentação gerada com as idas e vindas da Polícia Federal
Para se ter ideia, o incômodo com a presença de Jair começou desde quando surgiram rumores de que ele se mudaria para onde mora atualmente, no Condomínio Solar de Brasília no bairro do Jardim Botânico. Até mesmo um outdoor foi instalado, mas destruído, supostamente, por apoiadores do ex-presidente.

Os moradores estão mobilizados para pedir a saída do ex-presidente Jair Bolsonaro do residencial. Desde que passou a cumprir prisão domiciliar no local, a presença do ex-mandatário tem gerado desconforto entre os vizinhos, que agora organizam um abaixo-assinado com o objetivo de pressionar a administração do condomínio e órgãos públicos.
Os relatos apontam para uma série de transtornos, como operações da Polícia Federal, protestos de apoiadores, buzinaços, concentração de jornalistas e exposição da área comum nas redes sociais e na imprensa. Segundo vizinhos ouvidos por portais de notícias, a rotina do condomínio – até então tranquila – tem sido afetada desde a chegada do ex-chefe do Executivo.
Em uma das operações mais recentes, equipes da PF estiveram no local para cumprir determinações judiciais, o que reacendeu o incômodo entre os moradores. Além disso, a presença recorrente de manifestantes pró-Bolsonaro em frente ao residencial tem causado congestionamentos no trânsito da região e barulho constante, inclusive durante a noite.
Apesar da insatisfação, especialistas ouvidos pela imprensa reforçam que o abaixo-assinado não tem efeito legal para obrigar o ex-presidente a deixar o imóvel. A medida, no entanto, pode ser utilizada como instrumento de pressão, desde que respeite os trâmites legais previstos na convenção condominial ou via judicial.
Os próximos capítulos dessa convivência forçada continuam indefinidos.