A ação provocou reações imediatas da base governista e dos presidentes do Legislativo. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), classificou a ocupação como “exercício arbitrário” e fez um apelo à retomada dos trabalhos com respeito e diálogo. “O Congresso precisa cumprir sua missão em favor do Brasil e da nossa população”, afirmou.
Além da anistia, a oposição também exige a abertura do processo de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes e o fim do foro privilegiado, medida que transferiria o julgamento de Jair Bolsonaro para a primeira instância. A movimentação ocorre um dia após Moraes determinar a prisão domiciliar do ex-presidente por violar restrições judiciais.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), suspendeu as sessões e anunciou uma reunião de líderes para esta quarta (6). Ele defendeu que as pautas do Parlamento sejam definidas “com base no diálogo e no respeito institucional”.
Parlamentares governistas repudiaram a ação. Lindbergh Farias (PT-RJ), vice-líder da maioria, comparou o ato ao 8 de Janeiro.
“Isso aqui é mais um ataque às instituições. Trata-se de uma chantagem contra o país”, afirmou.
Ele relatou que conversou com Hugo Motta, que viajava à Paraíba e já retornou a Brasília para lidar com a crise. A base do governo também pediu punições. Pedro Campos (PSB-PE) lembrou que o Colégio de Líderes já rejeitou incluir a anistia na pauta. “É um desrespeito ao regimento”, criticou.
Tarcísio Motta (PSOL-RJ) afirmou que os parlamentares bolsonaristas responderão no Conselho de Ética. “Eles estão impedindo a abertura das sessões. Isso é grave.”
A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) alertou que os interesses pessoais de Bolsonaro não podem se sobrepor ao país.
“O Brasil tem pressa. O Congresso deve trabalhar por todos, não por uma família”, disse.
Ela também lembrou que há pautas com impacto direto na vida da população, como a isenção do IR para quem ganha até cinco salários mínimos.
Parlamentares da oposição ligados a Jair Bolsonaro ocuparam nesta terça-feira (5) as mesas diretoras do Senado e da Câmara dos Deputados, bloquearam os trabalhos legislativos e prometeram manter o protesto até que os presidentes das duas Casas coloquem em pauta a anistia irrestrita aos condenados por tentativa de golpe de Estado.
A ação provocou reações imediatas da base governista e dos presidentes do Legislativo. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), classificou a ocupação como “exercício arbitrário” e fez um apelo à retomada dos trabalhos com respeito e diálogo. “O Congresso precisa cumprir sua missão em favor do Brasil e da nossa população”, afirmou.
Além da anistia, a oposição também exige a abertura do processo de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes e o fim do foro privilegiado, medida que transferiria o julgamento de Jair Bolsonaro para a primeira instância. A movimentação ocorre um dia após Moraes determinar a prisão domiciliar do ex-presidente por violar restrições judiciais.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), suspendeu as sessões e anunciou uma reunião de líderes para esta quarta (6). Ele defendeu que as pautas do Parlamento sejam definidas “com base no diálogo e no respeito institucional”.
Parlamentares governistas repudiaram a ação. Lindbergh Farias (PT-RJ), vice-líder da maioria, comparou o ato ao 8 de Janeiro.
“Isso aqui é mais um ataque às instituições. Trata-se de uma chantagem contra o país”, afirmou.
Ele relatou que conversou com Hugo Motta, que viajava à Paraíba e já retornou a Brasília para lidar com a crise.
A base do governo também pediu punições. Pedro Campos (PSB-PE) lembrou que o Colégio de Líderes já rejeitou incluir a anistia na pauta. “É um desrespeito ao regimento”, criticou. Tarcísio Motta (PSOL-RJ) afirmou que os parlamentares bolsonaristas responderão no Conselho de Ética. “Eles estão impedindo a abertura das sessões. Isso é grave.”
A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) alertou que os interesses pessoais de Bolsonaro não podem se sobrepor ao país.
“O Brasil tem pressa. O Congresso deve trabalhar por todos, não por uma família”, disse.
Ela também lembrou que há pautas com impacto direto na vida da população, como a isenção do IR para quem ganha até cinco salários mínimos.