A Polícia Civil de Minas Gerais investiga a exibição de imagens de sexo explícito em uma televisão instalada na sala de espera do Hospital Margarida, em João Monlevade, na Região Central do estado. O episódio ocorreu enquanto pacientes e acompanhantes aguardavam atendimento na unidade de saúde e gerou repercussão nas redes sociais após a circulação de vídeos que registram a situação.
Segundo informações apuradas, o conteúdo foi exibido em um aparelho de televisão utilizado normalmente para programação institucional ou aberta. A exibição foi interrompida após a equipe do hospital perceber o ocorrido. Não há, até o momento, confirmação oficial sobre quanto tempo as imagens permaneceram no ar nem sobre o número de pessoas que presenciaram a cena.
A direção do Hospital Margarida informou que a transmissão do conteúdo não autorizado teria ocorrido após um acesso indevido ao equipamento. Ainda não está claro se o material foi exibido por meio de conexão remota, acesso à internet, espelhamento de tela ou manipulação direta do aparelho. Essas hipóteses estão entre as linhas de apuração da polícia.
A Polícia Civil avalia a necessidade de realização de perícia técnica para identificar de que forma o conteúdo foi veiculado e se houve falha nos sistemas de segurança do equipamento ou da rede utilizada. O objetivo é esclarecer responsabilidades e verificar se houve crime, além de apontar eventuais vulnerabilidades nos procedimentos adotados pela unidade.
Em nota, a administração do hospital declarou que o caso foi prontamente interrompido e que colabora com as autoridades na investigação. Medidas imediatas teriam sido adotadas para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer. O episódio também levanta questionamentos sobre o controle de acesso a equipamentos eletrônicos em ambientes públicos sensíveis, como unidades de saúde.







