O empresário Paulo Antônio Eruelinton Bianchini foi condenado a 17 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, em Orizona, no Sul de Goiás. O crime ocorreu em março de 2024 e, segundo a investigação, o réu matou a companheira, ocultou o corpo e registrou um falso desaparecimento para tentar despistar a polícia.
A sentença foi proferida nesta quarta-feira (10) pelo juiz Georges Leonardis, que determinou o início imediato do cumprimento da pena em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade. A condenação inclui homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
O cálculo da pena somou 16 anos pelo homicídio, 1 ano pela ocultação do corpo e 6 meses por fraude processual.
Investigação

Dayara, de 21 anos, desapareceu por volta de 10 de março de 2024. Quase duas semanas depois, o próprio Paulo registrou o sumiço da jovem, apresentando versões contraditórias sobre onde ela teria sido vista pela última vez. O comportamento dele levantou suspeitas e levou a Polícia Civil a investigá-lo como principal autor do crime.
De acordo com depoimentos prestados à polícia, o relacionamento era marcado por ciúmes e episódios de violência. A irmã da vítima relatou às autoridades que Dayara frequentemente aparecia com hematomas e que o casal havia terminado no fim de 2023, mas reatado no início de 2024.
Localização da ossada

Paulo se entregou à polícia em 1º de julho de 2024. Dias depois, em 6 de julho, uma ossada foi encontrada enterrada a cerca de cinco metros de profundidade em uma fazenda do município. A perícia confirmou, em 16 de julho, que os restos mortais eram da jovem.
A investigação concluiu que o empresário matou Dayara, enterrou o corpo no local e buscou criar uma falsa narrativa de desaparecimento.








