A Prefeitura de Goiânia retomou as obras de construção do muro e da calçada do Cemitério Parque, localizado na confluência das avenidas São Domingos e Marechal Rondon, no Setor Urias Magalhães. A intervenção tem como objetivo concluir a infraestrutura do espaço, garantindo acessibilidade e segurança para os pedestres que circulam pelo local. A previsão de entrega é 2 de novembro, data que coincide com o Dia de Finados.
O projeto da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) prevê 207 metros de muro e calçada. O muro terá 2,20 metros de altura, construído em bloco de concreto aparente e receberá selante para acabamento, além de pingadeiras pré-moldadas para proteção.
Um novo portal de entrada, com 3,90 metros de largura por 2,20 metros de altura, será instalado, assim como um portão de serviço de quatro metros com fechaduras. O entorno receberá 600 m² de grama esmeralda.
A calçada terá 200 metros de comprimento e 1,60 metro de largura, em concreto usinado com meio-fio, e contará com piso tátil direcional e de alerta para atender normas de acessibilidade. Técnicos afirmam que o piso terá sete centímetros de espessura, garantindo resistência ao alto tráfego de pedestres.
Paralelamente, no Parque Areião, a Prefeitura iniciou uma intervenção voltada à preservação ambiental e controle de erosões. A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) implantou paliçadas de bambu, técnica natural que consiste em posicionar colmos enfileirados fincados no solo para reduzir a força da água da chuva.
Segundo a equipe técnica da Amma, a medida é essencial para conter a velocidade da água que desce das áreas mais altas do entorno do parque, especialmente no período chuvoso, prevenindo processos erosivos.
A ação também inclui manejo dos bambus do parque, com a retirada de colmos secos, que representam risco de queda sobre visitantes ou sobre a rede elétrica, além de risco de incêndio. Para garantir a aplicação correta da técnica, equipes operacionais receberam treinamento do professor Rogério Almeida, da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás (UFG).
A metodologia busca proteger a nascente do Córrego Areião, ao mesmo tempo em que mantém a segurança dos frequentadores e contribui para a preservação da vegetação nativa do parque.