O início do período chuvoso no Centro-Oeste, entre outubro e março, costuma levantar preocupações quanto à segurança em áreas de cachoeiras e trilhas. Em Pirenópolis (GO), contudo, gestores e guias afirmam que a visitação continua, desde que acompanhada de protocolos rígidos e monitoramento constante das condições climáticas.
A principal preocupação durante essa época é a tromba d’água — elevação súbita do volume do rio, capaz de provocar enxurradas. No município, parte dos atrativos está localizada em áreas consideradas menos suscetíveis ao fenômeno por estarem próximas ao início dos cursos d’água. Apesar disso, medidas preventivas seguem como padrão: fechamento imediato em caso de risco, orientação direta aos visitantes e avaliação contínua do nível dos rios.
Entre os pontos mais procurados, a Cachoeira Bonsucesso e a Cachoeira do Rosário continuam recebendo turistas mediante protocolos de segurança. No complexo Bonsucesso, com seis quedas d’água, as visitas ocorrem com acompanhamento da variação do volume hídrico e possibilidade de interrupção a qualquer momento. Já na Cachoeira do Rosário, além das medidas de segurança, há regras ambientais específicas, como a recomendação para que banhistas evitem o uso de cremes e protetor solar, uma forma de preservar a qualidade da água.
Para especialistas e responsáveis pelos atrativos, a segurança depende de dois fatores: o controle realizado pelas propriedades e o comportamento dos próprios visitantes. Em caso de chuva, a orientação é clara — afastar-se do leito do rio, respeitar as placas e cumprir eventuais ordens de evacuação. Segundo a Associação dos Atrativos Turísticos de Pirenópolis e Serra dos Pireneus, a manutenção da visitação durante o período chuvoso ocorre somente quando há condições ambientais seguras e possibilidade de monitoramento eficiente.











