Após sete meses em prisão preventiva, o psicólogo Pablo Stuart Fernandes Carvalho foi solto nesta quinta-feira (30) por decisão da Justiça do Distrito Federal. Ele é réu por maus-tratos a animais, após ser indiciado 16 vezes pela Polícia Civil (PCDF) por supostamente usar gatos em “experimentos”. O julgamento do caso ainda não tem data marcada.
A investigação policial aponta que Carvalho convencia cuidadores com uma abordagem sentimental para conseguir a adoção dos animais, demonstrando preferência por gatos de pelagem tigrada. Contudo, após ficarem sob sua responsabilidade, os animais desapareciam.
Em áudios obtidos pela PCDF, o psicólogo teria admitido a realização dos “experimentos”, prática que a polícia acredita ter levado alguns animais à morte. Ele também mencionou em um registro ter abandonado dois felinos durante um “surto”.
Um dos gatos que estava com o acusado foi resgatado com uma pata fraturada e precisou de cirurgia antes de ser encaminhado para uma adoção responsável.
Denúncias de maus-tratos podem ser feitas anonimamente por diversos canais (telefone 197, WhatsApp, e-mail, site da PCDF, Batalhão Ambiental da PM entre outros canais).
A defesa de Pablo Stuart informou que a soltura foi concedida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, reiterando a presunção de inocência do acusado. “O processo ainda se encontra em trâmite na primeira instância, sem qualquer sentença proferida, motivo pelo qual deve ser integralmente respeitada a presunção de inocência, princípio fundamental do Estado Democrático de Direito”, afirmou em nota.

 
                             
                             
                             
                     
                     
                     
                    

 
        





