Lula e Bolsonaro somam notícias boas e ruins. Tudo é campanha

Lula e Bolsonaro tem notícias positivas e negativas e agem como quem está em campanha

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Bolsonaro X Lula. Foto: reprodução debate

Aos fatos, antes da conclusão.

Primeiro veio a pesquisa Quaeste mostrando que a avaliação do governo Lula anda no negativo. Boa notícia para os bolsonaristas e péssima para os governistas.

Depois foi divulgada a mesma Quaest apontando que Lula venceria todos os adversários hoje na disputa pelo governo, com empate no limite da margem de erro (2 pontos para mais ou para menos) com Bolsonaro, hoje inelegível.

Notícia boa para os lulistas é ruim para os bolsonaristas. Embora possa ser ponderado que Bolsonaro ainda estar competitivo mesmo inelegível seja um fato relativamente positivo também.

Aí saiu a DataFolha reforçando a Quaest: Lula venceria em todos os cenários. E mais: a avaliação do governo parou de cair. Duplamente bom para o presidente e aliados.

No domingo, a pesquisa Quaest trouxe mais uma informação negativa para os bolsonaristas: 56% dos ouvidos avaliam que os condenados no 8 de Janeiro devem continuar presos.

(34% defendem que sejam soltos; 18%, que nem deveriam ter sido presos; 16%, que devem ser soltos porque já estão presos há tempo demais; 10% não souberam responder).

Isso bem no dia de um grande evento pró Anistia realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, pelos bolsonaristas. 

Boa e má notícia: volume de presentes considerável (400 mil, segundo os organizadores; cerca de 50 mil, de acordo com outras medições), porém longe dos mais de 1 milhão de pessoas esperadas.

Os dados mostram que Lula continua vivo, politicamente, e que Bolsonaro, também. Não há cenário que aponte qualquer definição a mais de ano das eleições.

A presença no palanque da Paulista de nomes citados nas pesquisas e em busca de apoio dos bolsonaristas e do eleitor de direita, é sinal dos tempos: todos querem um palanque.

Os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Romeu Zema (Novo-MG) cumpriram roteiro eleitoral, mais do que ideológico.

A guerra entre direita e esquerda perdeu espaço. Porém a disputa política entre Lula, que está no poder, e quem quer o seu lugar no Pacio das Esmeraldas, está mais agitada do que nunca.

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