Com a chegada do fim de semana, nada melhor do que um bom filme para relaxar. E se a escolha for uma animação antiga da Disney, o sucesso é praticamente garantido. Mas e se, em vez dos grandes sucessos como O Rei Leão ou A Pequena Sereia, a proposta for revisitar três animações clássicas, porém pouco lembradas, que marcaram gerações de forma mais discreta? Uma delas, inclusive, quase levou o estúdio à falência.
A seguir, conheça (ou redescubra) três joias esquecidas do catálogo da Disney: A Espada Era a Lei, O Caldeirão Mágico e Robin Hood.
A Espada Era a Lei
Produzido nos anos 1960, A Espada Era a Lei mistura fantasia, humor e uma narrativa envolvente. A trama acompanha Arthur, um menino aparentemente comum, mas com um destino grandioso. Com a ajuda do carismático mago Merlin, ele embarca numa jornada de aprendizado e superação.
É uma história que brinca com as inseguranças da juventude e o poder do conhecimento — tudo com um toque de ironia, mas também carisma que a Disney sabe entregar muito bem. O personagem Arquimedes, uma coruja rabugenta e inteligente, rouba a cena muitas vezes. Já a terrível vilã, mesmo não sendo tão lembrada, oferece uma das batalhas mágicas mais criativas do estúdio.
Apesar desse charme, o filme nem sempre é lembrado entre os grandes clássicos da Disney, mas o roteiro simples e simbólico encanta até hoje.
O Caldeirão Mágico
Pra quem tem a imagem da Disney “coloridinha”, nem pensa que foi ela que fez esse filme, pois entre todas as animações da Disney, O Caldeirão Mágico talvez seja a com a pegada mais obscura — tanto na atmosfera quanto na história. Lançado em 1985, ele apostou numa estética sombria, com tons de terror e fantasia medieval, bem diferente do que todo mundo estava, e ainda é, acostumado.
A história acompanha Taran, um jovem guardião de porcos que se vê no centro de uma batalha contra um rei demoníaco, o Horned King. A missão: impedir que o vilão utilize os poderes do caldeirão mágico para dominar o mundo.
Apesar de ter sido um fracasso comercial e ter quase encerrado as atividades do estúdio de animação da Disney, O Caldeirão Mágico ganhou status de cult entre os fãs. Sua ousadia estética e temática o transformaram em um título único dentro da filmografia da empresa. É uma experiência diferente, mas válida — especialmente para quem gosta de fantasia épica.
Robin Hood
Misturando lenda, sátira e carisma animal, Robin Hood é uma das produções mais queridas por quem cresceu nos anos 70 e 80, mas que, com o tempo, foi sendo ofuscada por outras animações mais recentes. Ele tem até um apelo devido a uns memes e gifs, mas não é tão lembrado.
Nesta versão da história, Robin Hood é uma raposa que, ao lado do fiel João Pequeno (um urso), combate a injustiça do Príncipe João e do Xerife de Nottingham. Com personagens retratados como animais “humanizados”, a animação entrega humor, ação e críticas sociais.
A direção de arte charmosa, a trilha sonora marcante e o tom irreverente fazem desse filme uma ótima pedida tanto para crianças quanto para adultos que querem revisitar esse retrato intocado.