A origem exata da superstição em torno da sexta-feira 13 permanece desconhecida, mas pesquisas apontam raízes religiosas e culturais. A versão mais difundida vincula-se ao cristianismo: segundo a Bíblia, a Última Ceia ocorreu numa quinta-feira com Jesus e seus 12 discípulos – totalizando 13 pessoas, incluindo Judas Iscariotes, o traidor.
Na mitologia nórdica, outra narrativa reforça o temor ao número 13. Loki, o deus das travessuras, compareceu em um baquete onde não havia sido convidado a um banquete com 12 deuses. Lá provocou um grande desastre que culminou na morte de um deles, esse episódio consolidou a crença de que reuniões com 13 pessoas atrairiam tragédias.
Na era contemporânea, dois fatores popularizaram a data. Na Literatura, O livro “Friday, the Thirteenth“ (1907), de Thomas Lawson, narra um corretor que deliberadamente quebra o mercado financeiro nessa data. Já no Cinema, A franquia de terror “Sexta-Feira 13” (década de 1980) transformou o dia em sinônimo de horror. Na sequência de filmes, o assassino Jason Voorhees deixa seus rastros de sangue preferencialmente nessa data.
Essas camadas históricas – do sagrado ao pop – entrelaçam-se para construir o imaginário de azar que persegue até hoje a sexta-feira 13.