A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Grupo Especial de Proteção ao Torcedor (Geprot), realizou nesta terça-feira (2) a Operação “Bola da Vez”, voltada ao combate a crimes praticados por integrantes da torcida organizada Esquadrão Vilanovense, especialmente o grupo autointitulado “13º Comando”. A ação ocorreu no Setor Santa Helena, em Goiânia.
Durante as investigações, os policiais identificaram Jorge Luis Oliveira Pinto, conhecido como “Cara de Cavalo”, preso na operação, e Anderson Matheus Batista, vulgo “Mucilon”, que segue foragido. Ambos são apontados como líderes de emboscadas e ataques violentos contra torcedores rivais.
Entre os episódios mais graves atribuídos ao grupo está um ataque ocorrido em 19 de julho de 2025, na Praça Jerivá, também no Setor Santa Helena. De acordo com a polícia, os criminosos portando armas de fogo atacaram torcedores da Força Jovem e do Goiás Esporte Clube que retornavam de uma partida da Série B do Campeonato Brasileiro, danificando veículos e efetuando disparos. O objetivo seria intimidar e amedrontar torcedores adversários.

Na operação, foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão. Além da prisão de Jorge Luis, foram apreendidas grandes quantidades de maconha, munições de calibre .38, celulares e materiais relacionados à torcida organizada. Anderson Batista, alvo da ação, não foi localizado e permanece foragido.
A divulgação das imagens e informações sobre os detidos segue a Lei n.º 13.869/2019, a Portaria n.º 547/2021/DGPC e despacho da autoridade policial, que considera a divulgação necessária para identificação de possíveis novas vítimas.