Embora a gripe aviária possa parecer algo distante da rotina da maioria das pessoas, surtos recentes em diferentes países, inclusive no Brasil, voltaram a acender o alerta de autoridades sanitárias. A doença, que afeta principalmente aves, pode causar impactos econômicos na avicultura e, em casos raros, atingir seres humanos.
Confira abaixo cinco informações úteis para entender melhor a gripe aviária e saber como se proteger:
Contágio em humanos é raro, mas pode acontecer
A gripe aviária é causada por subtipos do vírus influenza, como o H5N1 e o H5N2. Embora a maioria dos casos se limite às aves, há registros de infecções humanas — geralmente envolvendo pessoas que tiveram contato direto com aves doentes ou ambientes contaminados. Quando atinge humanos, a doença costuma ser grave.
Consumo de frango e ovos é seguro, se preparados corretamente
Não há risco em consumir carnes e ovos de aves desde que estejam bem cozidos. O vírus não resiste a altas temperaturas, e o processo de cocção elimina qualquer possibilidade de transmissão.
Mutação do vírus é um dos principais temores de especialistas
Um dos motivos para a vigilância constante é o potencial do vírus de sofrer mutações. Caso se torne mais facilmente transmissível entre pessoas, o risco de uma nova pandemia aumenta — cenário que preocupa autoridades de saúde no mundo todo.
Evitar contato com aves em áreas afetadas é essencial
Em regiões com surtos, a principal orientação é evitar contato com aves, inclusive as de criação doméstica. Para trabalhadores da avicultura, o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) é fundamental na prevenção.
Vacinas para humanos ainda estão em fase de testes
Atualmente, não há uma vacina amplamente disponível contra a gripe aviária para uso humano. Alguns países já iniciaram testes com imunizantes voltados para grupos específicos, como profissionais que lidam diretamente com aves.