A agressão sofrida pela médica Ana Paula Martins durante um plantão na UPA de Aparecida de Goiânia reacendeu o debate sobre a segurança de profissionais do SUS. A médica relatou nas redes sociais ter sido atacada com duas cabeçadas por uma paciente após informar que ela precisaria aguardar atendimento. Emocionada, afirmou que a violência emocional superou a dor física.
O Cremego divulgou nota de repúdio e lembrou que integra o Pacto Medicina Segura, iniciativa que busca reduzir agressões em ambientes de saúde. A entidade afirma que não há justificativa para ataques contra médicos e alerta para a precarização das condições de trabalho.
A paciente suspeita, que cumpre regime semiaberto por homicídio, foi detida pela Guarda Civil Metropolitana e conduzida à delegacia, mas liberada em seguida. Ela responderá por lesão corporal grave.
A Prefeitura de Aparecida de Goiânia destacou que as unidades de saúde contam com câmeras, botão de pânico e equipes da GCM, além de reforçar que o caso foi comunicado imediatamente às autoridades.
Para Ana Paula, contudo, o incidente expõe um problema recorrente: “Cada dia está mais difícil. É falta de estrutura, materiais e segurança”, disse na gravação.







