A pesquisa realizada pelo Resenha Digital Clube, em parceria com a plataforma Opinion Box, mostra que os brasileiros estão diversificando cada vez mais o consumo esportivo. O estudo revela que modalidades como vôlei, fórmula 1, basquete, ginástica, tênis e até o poker conquistam espaço na rotina esportiva do país.
O vôlei de quadra aparece como a modalidade mais consumida depois do futebol, com 35% de preferência nacional. A força das seleções masculina e feminina, ambas protagonistas em torneios continentais e Jogos Olímpicos, sustenta esse destaque. A visibilidade aumenta com a Superliga, transmitida em canais de TV aberta e fechada, que mantém o esporte próximo do público. O vôlei de praia, com 27%, também segue relevante no gosto popular.
A Fórmula 1 vem logo atrás, com 28%, e segue ligada ao legado de Ayrton Senna. Décadas após sua morte, o piloto continua atraindo atenção, como mostrou a recente série lançada pela Netflix.
O basquete, hoje acompanhado por 26% da população, já ocupou lugar de maior destaque, especialmente na era de Oscar Schmidt. A histórica vitória contra os Estados Unidos nos Jogos Pan-Americanos de 1987 segue como um marco, no entanto, a falta de investimento e os escândalos de corrupção na Confederação Brasileira de Basquete (CBB) reduziram o ritmo de crescimento da modalidade no país.
Entre os esportes em ascensão, a ginástica artística também vive momento de protagonismo, muito em função das conquistas históricas de Rebeca Andrade e Flávia Saraiva.
Já o futebol americano, por meio da NFL, experimenta um avanço expressivo: em setembro, a Neo Química Arena, em São Paulo, recebeu um jogo oficial da temporada regular com casa cheia, o Brasil já figura como terceiro maior mercado da liga norte-americana.
Embora o futebol siga dominando com 78% da preferência, a pesquisa mostra que outras modalidades consolidam espaço entre os brasileiros. “O consumo esportivo no país está mais plural. Um atleta ou equipe que se destaca rapidamente atrai fãs e amplia o interesse coletivo”, aponta o levantamento, que ouviu 503 pessoas entre os dias 11 e 25 de março de 2025. A margem de erro é de 4,4 pontos percentuais.