O cinema japonês tem sido, há décadas, uma das maiores fontes de inovação estética e narrativa no mundo. De clássicos que definiram o gênero de terror psicológico a dramas sensíveis premiados internacionalmente, a sétima arte do Japão é um convite a experiências singulares.
Aproveitando a ocasião da visita da princesa Kako ao Brasil, apresentamos três filmes japoneses essenciais — Ring (1998), Confessions (2010) e Drive My Car (2021) — que marcaram gerações e mostram a força do cinema nipônico em provocar, emocionar e fazer refletir.
Ring (Ringu – 1998)
Este filme é um marco do terror japonês (J-Horror) e teve um impacto global, inspirando a adaptação americana “O Chamado”. Dirigido por Hideo Nakata, ele popularizou o conceito de uma fita de vídeo amaldiçoada que causa a morte de quem a assiste em sete dias. É um thriller psicológico tenso e atmosférico, com uma das figuras mais icônicas do cinema de terror.
Puxando para o lado dos games: o jogo Dead by Daylight tem como uma de suas DLCs o capítulo Sadako Rising com a vilã e um sobrevivente do filme.
Confessions (Kokuhaku – 2010)
Um thriller psicológico sombrio e intenso dirigido por Tetsuya Nakashima. A trama gira em torno de uma professora que, após a morte de sua filha, revela aos seus alunos que dois deles foram os responsáveis.
O filme é visualmente estilizado, com uma trilha sonora marcante e explora temas como vingança, bullying e a natureza da culpa de forma perturbadora e envolvente.
Drive My Car (Doraibu Mai Kā – 2021)
Vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, este drama dirigido por Ryusuke Hamaguchi é uma adaptação de um conto de Haruki Murakami.
Ele segue um diretor de teatro que, após uma perda pessoal, precisa dirigir uma peça e desenvolve uma relação peculiar com sua jovem motorista. É um filme contemplativo, com diálogos ricos e uma profunda exploração da dor, da arte e da conexão humana.