O PSDB está sem eira nem beira. O Podemos disse não à anunciada fusão, que fica agora desanunciada depois de grande expectativa gerada e reiterada pelo presidente tucano, ex-governador Marconi Perillo.
Para onde vai o PSDB? Quem quer o que resta do PSDB? Por enquanto, o partido segue desmoralizado no presente e no futuro, com um retumbante passado que reluziu mesmo à revelia de Marconi e de outro nome de proa hoje: Aécio Neves.
O PSDB está a cara dos dois. Marconi está sem mandato e sem discurso. Aécio está com o mesmo discurso de derrotado dos idos de 2015, e com menos mandato que o poder pode dar. Ou seja: mandato sem mando de fato.
O melhor que o PSDB pode fazer é a dissolução sumária e silenciosa. Sair de fininho da baixa história atual pra ficar na História. Dissolver-se. Cada um que ainda está lá vai para um canto e não se fala mais nisso. Isso engrandeceria os tempos idos, e não produziria mais prova contra seus líderes de outrora, daquele auge com FHC na Presidência.
Nos últimos dias o partido anunciou se contra os radicalismo porém radical na sua luta. Coerente. É o giro em torno de si mesmo. A volta ao mesmo ponto. É o avanço em sair do lugar. Agirem rápido rápido é essencial aos tucanos que restam, já que não há lugar mais para eles no salão de embalsamentos. O espaço que resta é outro. Para visitação pública, com ingresso gratuito.