Juliana Marins é uma jovem publicitária de Niterói (RJ), de 26 anos. No Instagram, registra suas visitas a diversos locais paradisíacos. Dentre suas viagens mais recentes: um mochilão passando por Filipinas, Vietnã, Tailândia, até chegar à Indonésia.
Ela fazia uma trilha próxima ao Monte Rinjani, um vulcão a mais de 3 mil metros de altura, quando escorregou e caiu, indo parar em um local afastado, cerca de 300 metros da trilha.
A queda aconteceu na madrugada do sábado (21), horário local. Vale lembrar que o fuso horário da Indonésia está 10 horas à frente de Brasília.
Abandonada
As informações da família são de que a jovem estava acompanhada por mais alguns turistas e um guia. Ela, após um dia de trilha, teria dito que estava cansada. O guia, então, disse para que ela descansasse e seguiu viagem com o grupo, deixando-a para trás.
As últimas imagens de Juliana são de um drone de turistas que a registraram pela última vez no sábado (21), às 17h30 (horário local).

A irmã de Juliana criou um perfil no Instagram para que as pessoas possam acompanhar o resgate da jovem, que já dura 3 dias, e pressionar as autoridades.
Governo mentiu?
Segundo a família de Juliana, o Itamaraty não estaria prestando o auxílio necessário, e o governo indonésio teria mentido, pois não seria verdadeira a informação de que disponibilizaram água, comida e agasalho para Juliana após 16 horas de operação.
Eles não teriam como ter tido acesso a ela, pois a região estava com baixa visibilidade e não havia cordas com tamanho suficiente.
As buscas foram retomadas nesta segunda (23).