Uma mulher na Grécia pediu o divórcio depois que o ChatGPT indicou, durante uma leitura de borra de café, que seu marido estaria envolvido com outra mulher. A suspeita partiu de uma foto da xícara de café grego que ela mesma preparou. Seguindo uma moda que mistura práticas esotéricas com o uso de inteligência artificial.
Durante o programa matinal To Proino, o marido relatou que o chatbot mencionou uma traição com uma mulher cujo nome começaria com “E”. Ele tratou a situação com sarcasmo, mas a esposa tomou uma atitude séria. Pediu que ele deixasse a casa, informou os filhos sobre a separação e acionou seu advogado.
Ele recusou o acordo inicial, mas três dias depois recebeu a intimação oficial. Seu defensor argumentou que nenhum tribunal pode aceitar uma imagem interpretada por IA como prova de infidelidade. “Ele é inocente até que se prove o contrário”, disse ao site Greek City Times.
O marido contou que ela já seguia conselhos astrológicos antes do episódio. O caso viralizou nas redes e reacendeu debates sobre a influência de tecnologias emergentes e crenças alternativas na vida pessoal. Especialistas em tasseografia criticaram o uso de IA para leituras simbólicas e afirmaram que a técnica tradicional exige muito mais do que uma simples fotografia da borra.