A ansiedade de separação em cães é um transtorno de comportamento que afeta muitos animais de estimação, o que resulta em reações intensas sempre que ficam sozinhos ou afastados dos tutores.

Os sintomas mais comuns incluem latidos em excesso, destruição de objetos, tentativas de fuga, xixi fora do lugar e salivação excessiva. Esses sinais indicam que o animal está passando por um nível significativo de estresse, praticamente um ataque de pânico.

Entender e tratar esse comportamento é essencial para garantir o bem-estar do cão e a harmonia no lar. E, para ajudar o seu cachorro a lidar com a ansiedade de separação, existem algumas estratégias que podem ser aplicadas no dia a dia. Dessa forma, aqui estão cinco dicas fundamentais para aliviar o sofrimento do seu pet:

1. Evite despedidas e reencontros exagerados: Cães são altamente sensíveis a momentos de grande emoção. Quanto mais dramático for o momento de sair ou voltar para casa, mais o cachorro associa isso à ansiedade. Mantenha as saídas e chegadas o mais naturais e tranquilas possível.
2. Crie uma rotina previsível: Cães se sentem mais seguros quando podem antecipar o que vai acontecer. Estabelecer horários regulares para alimentação, passeios e brincadeiras ajuda a reduzir a incerteza e o estresse, proporcionando ao cão um ambiente mais controlado e confortável.
3. Ofereça enriquecimento ambiental: Durante os momentos em que o cão estiver sozinho, ofereça brinquedos interativos ou comedouros inteligentes para mantê-lo ocupado. Congelar petiscos dentro de brinquedos também pode distrair o pet e ajudá-lo a se manter mentalmente estimulado.
4. Pratique ausências curtas: Comece com saídas curtas (de 2 a 5 minutos) e vá aumentando gradualmente o tempo de ausência. Esse treinamento ajuda o cão a compreender que, apesar de ficar sozinho, você sempre retorna.
5. Considere ajuda profissional: Se os sintomas de ansiedade forem graves ou persistirem, pode ser necessário buscar o auxílio de um adestrador especializado ou um veterinário comportamentalista. Em casos mais severos, o uso de medicamentos pode ser recomendado, sempre sob orientação profissional.