A Polícia Civil do Rio de Janeiro atendeu nesta quarta-feira (2) ao pedido da família de Juliana Marins e realizou uma nova necropsia no corpo da turista brasileira que morreu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. O procedimento começou às 8h30 no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP) e durou cerca de duas horas.
Dois legistas da Polícia Civil comandaram o exame, acompanhados por um perito da Polícia Federal e por um representante técnico da família. O laudo preliminar ficará pronto em até sete dias. Os familiares retiraram o corpo logo após o procedimento.
A família questiona a versão oficial da Indonésia, que apontou hemorragia por trauma interno como causa da morte. De acordo com o laudo indonésio, Juliana morreu entre 12 e 24 horas antes de o corpo chegar ao hospital, em decorrência de ferimentos internos graves. Os legistas estrangeiros afirmaram que ela sobreviveu por menos de 20 minutos após o início da hemorragia.
Juliana sofreu a queda no sábado (21). Um drone térmico detectou sua presença viva na segunda-feira (23), indicando que ela resistiu ao acidente por mais tempo do que o laudo indica. Os socorristas só chegaram até ela na terça-feira (24), já sem vida. Eles concluíram o resgate do corpo na quarta (25).
O corpo de Juliana chegou ao Brasil na terça-feira (1º), em um voo comercial que pousou no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou o transporte até o Rio de Janeiro.