A Escola Superior da Advocacia de Goiás (ESA-GO), vinculada à OAB-GO, deu início à programação do Mês da Advocacia nesta segunda-feira (4), com a proposta de oferecer formação jurídica continuada por meio de mais de 180 cursos e eventos ao longo de agosto. A abertura foi marcada por uma palestra do jurista Eduardo Arruda Alvim e uma apresentação musical do quarteto instrumental São Elas.
A iniciativa integra a campanha “Em agosto, a advocacia é 11”, promovida anualmente pela entidade. A programação inclui cursos com inscrições a partir de R$ 11,00, voltados a profissionais da advocacia, estagiários e estudantes. Segundo a direção da ESA-GO, o objetivo é ampliar o acesso à qualificação, especialmente para quem atua fora da capital.
Durante a cerimônia, o presidente da OAB-GO, Rafael Lara Martins, destacou a relevância do espaço de formação oferecido pela ESA-GO, afirmando que a advocacia precisa priorizar o conhecimento diante dos desafios atuais da profissão. Já o diretor-presidente da Escola, Rodrigo Lustosa Victor, mencionou o esforço para descentralizar as atividades, atendendo a diferentes contextos regionais. Ele também anunciou que as inscrições para a pós-graduação em Advocacia Trabalhista seguem abertas até 7 de agosto.
Na palestra de abertura, Arruda Alvim discutiu o papel constitucional do STJ e do STF no cenário jurídico atual. O jurista defendeu a valorização dos precedentes judiciais como forma de garantir previsibilidade e eficiência ao sistema jurídico.
Os participantes do evento receberam exemplares do livro “Que é Ser um Advogado?”, de José Roberto de Castro Neves. A programação seguirá até o fim de agosto, com atividades presenciais e virtuais em diversas áreas do Direito.
O evento contou com a presença de membros da diretoria da OAB-GO, Casag e ESA-GO, além de conselheiros federais, seccionais e representantes de subseções. A lista de autoridades confirma o caráter institucional do evento, mas a proposta central permanece voltada à qualificação jurídica e ao debate sobre o papel da advocacia na sociedade.
Fonte: OAB Goiás