O custo da cesta básica caiu em 11 capitais brasileiras e subiu em outras seis entre maio e junho deste ano, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Goiânia foi a capital com a terceira maior queda de preços.
Aracaju (-3,84%), Belém (-2,39%), Goiânia (-1,90%), São Paulo (-1,49%) e Natal (-1,25%) lideraram as quedas. Em contrapartida, Porto Alegre (1,50%) e Florianópolis (1,04%) registraram os maiores aumentos.
Apesar da redução, São Paulo manteve a cesta mais cara do país, com custo de R$ 831,37. Na sequência aparecem Florianópolis (R$ 867,83), Rio de Janeiro (R$ 843,27) e Porto Alegre (R$ 831,37).
Entre os menores valores médios estão as cestas de Aracaju (R$ 557,28), Salvador (R$ 623,85), João Pessoa (R$ 636,16) e Natal (R$ 636,95), embora a composição dos produtos varie.
Na comparação com junho de 2024, os preços aumentaram em quase todas as capitais, com destaque para Recife (9,39%) e Salvador (1,73%). Apenas Aracaju registrou queda (-0,83%).
No acumulado entre dezembro de 2024 e junho de 2025, todas as capitais pesquisadas apresentaram alta, com Fortaleza (9,10%) e Aracaju (0,58%) nas extremidades.
Entre os produtos, a batata teve forte queda no centro-sul: Belo Horizonte (-12,62%) e Porto Alegre (-0,51%). O açúcar caiu em 12 capitais, com destaque para Brasília (-5,43%) e Vitória (-3,61%), enquanto subiu em quatro, como Campo Grande (1,75%).
O preço do leite integral caiu em 11 capitais, incluindo Brasília (-2,31%) e Curitiba (-0,65%). Em cinco, subiu, como em Aracaju (2,11%) e Recife (8,93%).
Já o tomate subiu em dez capitais no mês, como Porto Alegre (16,90%) e Rio de Janeiro (0,29%), mas caiu em sete, com destaque para Aracaju (-21,43%).
No acumulado de 12 meses, o tomate ficou mais barato em 16 capitais, com quedas significativas em Aracaju (-25,29%), Salvador (-19,72%) e Rio de Janeiro (-14,48%).