Depois de 100 dias de governo e uma viagem para a Itália, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), retorna à realidade de uma cidade onde sobram problemas e para uma comunidade – os goianienses – que o elegeu para ser o gestor das soluções.
Os buracos nas ruas são o menor dos problemas de Mabel. A Comurg continua na pauta, os moradores de rua seguem onde estavam, o centro de Goiânia ainda não é lugar para se viver em paz e bem. (Acrescente aqui sua bronca.)
Inevitável, para o prefeito, que os problemas sejam lembrados o tempo todo, e que os avanços – como conversão livre à direita e uma pista a mais na fluência da avenida Castelo Branco – sejam pouco citados.
O prefeito e sua equipe que lutem para mostrar o positivo, porque a população está no negativo. O débito está na conta de Mabel não porque ele não fez sua parte, mas porque se propôs fazer o que o anterior não fez.
O maior desafio do prefeito começa agora, sem a novidade do início da gestão e sem a paciência dos que estão cientes de que ninguém faz milagre de um dia para outro. Certo, mas a ansiedade por mudanças, por fatos, por realizações, não sabe esperar.
A rotina da gestão, o dia-a-dia da administração, isso, sim, vai definir a história que Mabel edificará. As entregas, e o ritmo delas, é que mostrará que prefeito Goiânia elegeu em 2024.
Fazer barulho, enviar mensagens com palavras e ações, comunicar, essas coisas fazem parte da política e do trabalho de um prefeito. Porém é o resultado prático para as pessoas que define o líder.
Mabel começará agora, de verdade, sua gestão. Até ontem, tudo era festa e esperança. A realidade não mata o sonho. O sonho faz a realidade. Mas o cidadão eleitor, este nunca dorme.