Morreu nesta segunda, 21, o papa Francisco, aos 88 anos. Ele ficou hospitalizado 37 dias e ontem, Domingo de Páscoa, abençoou milhares de devotos na Praça São Pedro, em Roma.
“Queridos irmãos e irmãs, com profunda tristeza devo anunciar a morte de nosso Santo Padre Francisco. Às 7h35 desta manhã, o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja”, diz o comunicado do Vaticano.
Para muitos, um reformador de igreja Católica. Combateu internamente a pedofilia e a corrupção. Defendeu os mais pobres e discursou sobre LGBTQ+. Nos últimos dias vinha defendendo com ardor o fim da guerra na Faixa de Gaza e Ucrânia.
A primeira visita de Francisco ao ser ordenado papa foi ao Brasil. Ele sempre se mostrou alegre, disposto ao diálogo e enfático na defesa de princípios da igreja e do catolicismo. E também dos pobres e oprimidos.
A morte do papa causa comoção pelo simbolismo de sua presença institucional, como chefe da Igreja, e como homem religioso. As reações pelo mundo ocorrem com ternura e em profusão. Todos querem saudá-lo pela vida que levou e o exemplo que nos lega.
Inspirador e acolhedor, Francisco é um papa que seguirá vivo nos corações de fé. Acima de tudo era um cristão determinado a mostrar a importância da espiritualidade e também das ações concretas em cumprimento ao que Jesus pregava: amar ao próximo. Nada do que ele não tenha praticado, além de pregado.