A Defesa Civil de Goiânia identificou 135 pontos de alagamento espalhados pela cidade. O número representa um aumento de quase 140% em oito anos, já que em 2017 o órgão registrava 57 áreas com risco de inundação durante o período chuvoso.
Os locais mais críticos se concentram na Marginal Botafogo, Vila Redenção, Parque Amazônia, Setor Pedro Ludovico, Setor Sul, Parque Industrial João Brás e nos residenciais Goiânia Viva e Finsocial. Para a superintendente de Obras e Serviços de Infraestrutura Urbana da Seinfra, Flávia Ribeiro Dias, o crescimento urbano desordenado e a falta de áreas permeáveis são os principais responsáveis pelo agravamento da situação.
“A cidade tem hoje uma impermeabilização muito grande. Com menos áreas para infiltração, a água da chuva escoa mais rápido e aumenta o número de pontos com problemas”, afirmou.
Segundo Flávia, a Seinfra realiza limpezas periódicas nas bocas de lobo e nos leitos de córregos para reduzir os impactos das chuvas. Ela também informou que o órgão desenvolve projetos de microdrenagem, como bacias de contenção e áreas alagáveis controladas, para solucionar o problema de forma definitiva.
As propostas incluem novas redes de drenagem em bairros e avenidas, além do reforço das tubulações antigas e subdimensionadas que já não suportam o volume atual das águas pluviais.










