A Universidade Federal de Goiás (UFG) oficializou a professora Sandramara Matias Chaves como nova reitora da instituição. A nomeação foi confirmada por decreto presidencial publicado no dia 19 de novembro, e o mandato de quatro anos inicia em 12 de janeiro de 2026. Sandramara já havia sido vice-reitora entre 2018 e 2021 e retorna ao comando da universidade após vencer novamente a consulta interna.
A eleição realizada em junho mobilizou docentes, técnicos administrativos e estudantes. A chapa liderada por Sandramara recebeu 3.869 votos, sendo a mais votada entre as candidaturas — à frente da chapa da professora Karla Emmanuela Ribeiro Horta, que somou 3.595 votos. Também foram registrados 97 votos brancos e nulos, totalizando 7.561 participações.
Professora titular da Faculdade de Educação, Sandramara reúne uma trajetória consistente na gestão universitária. Antes de assumir a reitoria pela primeira vez, em 2018, já havia exercido o cargo de vice-reitora. Em 2021, novamente liderou a consulta à comunidade, mas não foi nomeada: o então presidente Jair Bolsonaro desconsiderou a ordem da lista tríplice e optou pela chapa que ficou em terceiro lugar, formada por Angelita Pereira de Lima e Jesiel Carvalho. Agora, Sandramara retorna ao comando da UFG após nova vitória, sustentada pela maioria da comunidade acadêmica.
Entre as prioridades anunciadas, Sandramara aposta na ampliação de recursos para modernizar a infraestrutura da UFG e no fortalecimento do ensino de graduação e pós-graduação. Também enfatiza a importância de manter um diálogo constante com direções de unidades e setores administrativos, com transparência e integração entre planejamento e orçamento — além de um gabinete aberto à comunidade.
Outro eixo central será o bem-estar universitário, com atenção especial à saúde mental e ao programa Universidade Saudável. A reitora também pretende avançar nas políticas de inclusão e permanência estudantil, buscando ampliar os recursos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes).
A posse marca um novo ciclo administrativo para a UFG, que chega a 2026 com o desafio de reorganizar estruturas, ampliar políticas de permanência e fortalecer a presença da universidade na produção científica e na formação de profissionais em Goiás.








