É, meus amigos e amigas… a Activision informou na sexta-feira (16) que vai descontinuar Call of Duty: Warzone Mobile.
Confira a nota oficial:
“Agradecemos profundamente sua dedicação e paixão por Call of Duty: Warzone Mobile. A partir de agora, iremos reduzir o escopo do jogo. Essa decisão foi tomada após uma análise cuidadosa de diversos fatores e, embora estejamos orgulhosos de termos trazido uma versão autêntica de Call of Duty: Warzone para o mobile, infelizmente o jogo não atingiu nossas expectativas com o público focado em dispositivos móveis, como aconteceu com as audiências de PC e console. Como resultado, não lançaremos mais novos conteúdos sazonais nem atualizações para a versão mobile. Jogadores que já tiverem o jogo instalado antes de segunda-feira, 19 de maio de 2025, ainda terão acesso ao jogo, com a progressão cruzada mantida para os inventários compartilhados usando o conteúdo existente, além de servidores com matchmaking para partidas online. Quaisquer Pontos COD não gastos também poderão ser utilizados dentro do jogo para adquirir conteúdos disponíveis na Loja.”
O título, que chegou com a missão de substituir o amado COD Mobile, acabou não vingando. E eu arrisco alguns motivos para isso.
Desde o lançamento, o jogo apresentava sérios problemas de otimização. Esquentava o celular de forma absurda, sofria com quedas constantes na taxa de quadros e, por vezes, era quase impossível jogar. Além disso, parecia faltar polimento em comparação com o COD Mobile.
Com o tempo e algumas atualizações, houve melhoras. Ainda assim, o game nunca chegou a ser visualmente impressionante, principalmente se comparado à proposta que pretendia substituir. Mesmo com dublagem em português, movimentação mais realista e outros acertos, os defeitos pesaram mais.
Quem tem celular “fraco” fica como?
Parece óbvio, mas… um jogo para celular precisa ser altamente otimizado para alcançar uma base de jogadores ampla. Quanto mais dispositivos ele roda, mais gente joga. O exemplo clássico é o Free Fire. A estética pode até desagradar alguns, mas ele funciona até no celular mais modesto — e isso importa muito.
Vale lembrar que Warzone Mobile não é um caso isolado. Em janeiro deste ano, por exemplo, os fãs de Dead By Daylight Mobile ficaram a ver navios quando a NetEase e a Behaviour decidiram encerrar o game. A justificativa? A de sempre: “não atingimos as expectativas de retenção”.
Outro exemplo recente foi Apex Legends Mobile. Um jogo excelente, divertido, mas que também foi descontinuado.
Com tantas empresas encerrando títulos dessa forma, fica difícil para os jogadores mobile manterem confiança. Afinal, como investir tempo e dinheiro em uma plataforma onde, de uma hora para outra, tudo pode acabar?