Caso você, leitor ou leitora, tenha vivido numa caverna até recentemente, talvez não saiba que os jogos de console/PC triple A (com altos valores de investimentos) chegaram ao mobile (smartphones)
Quem liderou e continua no topo nessa empreitada ousada é a Apple. Quem diria que a integração entre o software e um hardware poderoso seria capaz disso? Pois é… os primeiros títulos a chegarem foram os jogos da série Resident Evil: o 4 Remake e o Village, além de outros jogos como Death Stranding e Assassin’s Creed Mirage.
Apesar de ser um porte (adaptação de um jogo já lançado para outra plataforma) e uma iniciativa ótima pra estimular o desenvolvimento de jogos mais complexos para a plataforma mobile, o começo não foi tão bom assim nos modelos 15 Pro e 15 Pro Max. Até hoje, mesmo nos modelos mais recentes, lançados em 2024 (16 Pro e 16 Pro Max), ainda não é possível jogar com qualidade muito alta e uma taxa de quadros estável por muito tempo.
Claro que o maior problema disso tudo é a temperatura… Mesmo com processadores em litografia de 3 nanômetros, não dá para dissipar todo o calor rapidamente do corpo de um celular. Basta observar que consoles e PCs contam com dissipação ativa de calor (ventoinhas).
Capcom não lucrou tanto com R.E. 3
Em março, a icônica Capcom — responsável por franquias como Street Fighter, Devil May Cry e Mega Man — lançou o Resident Evil 3 para os dispositivos Apple. Contudo, apenas 115 mil downloads foram registrados nas três primeiras semanas, o que segundo estimativas da empresa APPmagic, seriam mais ou menos 50 mil dólares de faturamento.
O game saiu no modelo “free-to-start”, ou seja, os jogadores testam uma parte do jogo sem pagar para aí decidirem se vale a pena adquirir a versão completa. O desbloqueio do jogo custa US$ 9,99, mas esse valor deve subir para cerca de US$ 30 após o dia 16 de abril.
No fim, só o tempo dirá se esse projeto de portes para celulares vai vingar, mas que é uma boa ideia, é.
*Com Mobile Gamer