O Conselho Municipal de Saneamento Básico (CMSB) recebeu, na quinta-feira (13/11), o Diagnóstico e Prognóstico do Plano Diretor de Drenagem Urbana de Goiânia (PDDU-GYN). O material, elaborado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), reúne informações técnicas que devem orientar as ações de prevenção contra alagamentos e o manejo das águas pluviais na capital pelas próximas três décadas. A reunião ocorreu no Paço Municipal e marcou a formalização da entrega dos documentos ao conselho.
Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), os relatórios entram agora em fase de análise técnica. A pasta informou que as equipes irão examinar dados e projeções sobre a situação da drenagem em Goiânia para definir eventuais ajustes e futuros encaminhamentos. A avaliação inclui histórico de erosões monitoradas entre 2002 e 2025, além da divisão da cidade em 14 sub-bacias hidrográficas, criada para detalhar o comportamento dos cursos d’água em diferentes regiões.
O levantamento aponta que parte significativa das erosões fluviais está ligada a estruturas de lançamento de águas pluviais — um dos pontos considerados críticos no diagnóstico. Os estudos também detalham áreas vulneráveis, impactos da urbanização e cenários futuros, além de sugerir investimentos prioritários e soluções técnicas para integrar a drenagem ao planejamento urbano.
Representantes do conselho destacaram a importância de celeridade na tramitação interna após a entrega dos documentos. A expectativa é que os próximos produtos do PDDU — programas de mitigação, plano de emergência e contingência, manual de drenagem e relatório final — sejam concluídos até o primeiro semestre de 2026. Uma nova audiência pública deve ser realizada entre fevereiro e março para apresentar o conjunto final das propostas à sociedade.
A reunião contou com participação de órgãos municipais, instituições de ensino e entidades profissionais.










