O Ipasgo Saúde iniciou nesta semana, em Goiânia, uma série de mesas redondas com entidades representativas de sua rede credenciada. A iniciativa visa discutir e revisar as cláusulas dos contratos firmados entre o plano de saúde e os prestadores de serviços. A proposta é garantir maior segurança jurídica, alinhar expectativas e atender às exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), além de observar as normativas internas da instituição.
A primeira reunião foi realizada na terça-feira (10), com a presença de representantes do Sindicato das Clínicas de Imagem do Estado de Goiás (Sindimagem) e da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). Outros encontros estão programados até o dia 13 de junho com diversas entidades, como os conselhos regionais de medicina, odontologia, psicologia, fonoaudiologia e fisioterapia, além de sindicatos da área da saúde. Uma plenária final será promovida no dia 17 de junho, na sede do Cremego, para consolidar as propostas discutidas.
Segundo o presidente do Ipasgo, Bruno D’Abadia, a medida busca fortalecer a relação com os prestadores e ampliar a transparência dos processos. “Nosso objetivo é melhorar continuamente os serviços oferecidos aos beneficiários e construir contratos mais justos e claros para todas as partes”, afirmou. Já a diretora Fabíola Pereira destacou que o processo de recontratualização é necessário para atualizar os modelos de prestação de serviços e estabelecer regras mais bem definidas.
Representantes das entidades participantes elogiaram a abertura ao diálogo e a disposição do Ipasgo em ouvir sugestões. Para o presidente do Sindimagem, Marcelo Lauar, a ação é um avanço no relacionamento entre prestadores e o plano. “Transparência e regras claras sempre foram uma demanda nossa”, comentou. Renato Daher, da Ahpaceg, também considerou positiva a oportunidade de participação ativa na elaboração dos contratos.
Desde 2023, o Ipasgo passou a atuar como Serviço Social Autônomo (SSA), após deixar de ser uma autarquia. Com a mudança, tornou-se submetido integralmente à regulação da ANS, passando a operar sob regras semelhantes às de planos privados.