A pressão da seleção brasileira feminina por melhores condições na Copa América Feminina obrigou a Conmebol a recuar. Nesta sexta-feira (18), a entidade anunciou a liberação do aquecimento em campo para todas as jogadoras durante a competição realizada no Equador.
A decisão ocorreu após o técnico Arthur Elias e atletas, como a atacante Kerolin, denunciarem as limitações impostas nos primeiros jogos do Brasil, quando as jogadoras só puderam se aquecer em um espaço reduzido dentro dos vestiários do Estádio Gonzalo Pozo Ripalda, em Quito. As goleiras já tinham autorização para 15 minutos de aquecimento no campo.
A Conmebol justificava a restrição com o argumento de preservação dos gramados, que recebem dois jogos em sequência. Mas, diante das críticas, reavaliou as condições e uniformizou o tempo de aquecimento para todas as atletas.
Kerolin chegou a comparar a estrutura da competição sul-americana com a Eurocopa Feminina, que acontece simultaneamente na Suíça, destacando o contraste entre as condições oferecidas. Arthur Elias alertou que a preparação inadequada pode comprometer o desempenho técnico das seleções.
O Brasil volta a campo na terça-feira (22), às 21h (horário de Brasília), contra o Paraguai. A seleção lidera o Grupo B com seis pontos em dois jogos e partida contra as paraguaias pode consolidar a posição das brasileiras.