Depois da força internacional à recuperação da imagem do presidente Lula, os bolsonaristas estão neste momento investindo firmes no restabelecimento da confiança dos brasileiros no STF.
Uma maravilha de marketing.
Quem sabe daqui a pouco voltamos a respeitar as instituições – inclusive a instituição família como ela deve ser respeitada: na vida como ela é, sem mistificação.
(Sim, Nelson Rodrigues e Drummond me inspiram).
Reparem.
A presença atuante de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos lutando pelo tarifaço imposto ao nosso querido País pelo presidente daquele temerário País, o imperioso Donald Trump;
…o esforço de Eduardo nas entrevistas para deixar bem claro que mais valem os interesses da sua família do que os interesses das famílias brasileiras;
…(lembremos que o Brasil é que paga a conta da chantagem norte-americana pra soltar o ex-presidente, como Trump deixou claro).
Reparem ainda:
…a bandeira dos EUA estendida e louvada em ato de protesto onde deveria estar esparramada a bandeira patriota brasileira;
…os 27 anos de condenação de Bolsonaro como líder golpista pelo STF;
…a demonstração, com voto e comemoração na Câmara, de que mais vale uma PEC da Impunidade e Anistia ampla e irrestrita do que o interesse público (democrático)…
…que mais vale a guerra eleitoral do que a coerência política, ideológica, pessoal;
…e que mais e mais vale tudo, posto que o discurso moral e cívico no WhatsApp é isso mesmo, dis-cur-so: vale nada.
Repare e pense, se for capaz.
Junte tudo ao povo nas ruas neste final de semana. O que temos?
Uma virada no entendimento nacional?
Porque o povo nas ruas neste domingo não estava pautado em defesa de Bolsonaro, Anistia, PEC da blindagem, contra STF e pelo fim do tal comunismo no Brasil capitalista.
Um povo – unido – na marcha da insensatez.
Este novo povo de domingo estava pautado contra a PEC da Bandidagem – que é o outro lado da Blindagem – e na defesa das instituições.
Um povo sintonizado na liberdade. Condenando, por isso, os arautos de araque, que alegam defendê-la, enquanto agem para entregá-la, em forma de soberania, ao soberano que lá, no País dele, jura amor à liberdade censurando o povo, a imprensa, os contrários.
Aqui como lá – é o que querem?
O Brasil não é um mundo à parte. O Brasil está em toda parte. As mentiras insistem; a verdade resiste.
A notícia parece ser esta: há um povo acordado, fora das bolhas, de volta às ruas, rumando para o Congresso.
O que os deputados e senadores têm a dizer? O que vão fazer?