O calor intenso transforma o funcionamento do corpo humano. Para evitar que a temperatura interna suba demais, o organismo gasta energia e nutrientes vitais. Quando a temperatura ambiente atinge níveis críticos, o suor pode não ser suficiente para proteger o sistema. Se a temperatura do corpo rompe a barreira dos 40°C, a hipertermia compromete as funções vitais e coloca a vida em risco imediato.
O ambiente externo dita a dificuldade desse trabalho. Além da temperatura, a velocidade do vento e a umidade do ar determinam a sensação térmica. Se o ar está muito úmido, o suor permanece na pele sem evaporar, o que impede o resfriamento natural. Profissionais da saúde alertam que esse superaquecimento pode paralisar órgãos internos.
Tipos de Hipertermia e Riscos:
- Exposição Solar: Afeta quem vive em climas amenos e enfrenta ondas de calor repentinas.
- Atividade Física: Ocorre quando o esforço sob o sol impede o corpo de retomar a temperatura normal.
- Fator Genético: Anestésicos cirúrgicos específicos desencadeiam a versão “maligna” da condição em pacientes predispostos.
Crianças e idosos possuem sistemas de regulação mais frágeis, o que os torna as principais vítimas do calor. Da mesma forma, pessoas com doenças cardiovasculares ou que praticam exercícios em locais mal ventilados correm perigo constante. A ausência de suor em uma pele muito quente é um sinal crítico de que o corpo já não consegue mais lutar contra o superaquecimento.
Se notar confusão mental, pele seca e batimentos acelerados em alguém, procure atendimento médico. Enquanto aguarda o socorro, resfrie a vítima com compressas frias em áreas de grande circulação sanguínea, como virilhas e axilas, e garanta que ela permaneça em um local fresco e com pouca roupa.







