Preta Gil, empresária e cantora, morreu no domingo (20), em Nova Iorque (EUA), de câncer de intestino. Ela fazia um tratamento nos Estados Unidos no Memorial Sloan Kettering Cancer Center em Nova Iorque e no Virginia Cancer Institute em Washington.
Segundo informações do jornalista Leo Dias, Preta estava em processo de volta para o Brasil, mas indo ao aeroporto ela passou mal e não resistiu. A artista, já havia passado por cirurgias, quimioterapias, radioterapias e internações.
Nas redes, a família divulgou uma nota lamentando a morte da artista
A descoberta da doença
Em 2023, a filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha recebeu o diagnóstico de adenocarrcinoma na porção final do intestino, após internação na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro. Naquele ano, ela teve de cancelar o seu tradicional bloco de carnaval “Bloco da Preta”.
O primeiro disco

Em 2003, Preta seguiu os caminhos do pai e se lançou no mundo da música com o primeiro disco: Prêt-à-Porter. A sociedade do começo dos anos 2000 pensou ser polêmica ver a cantora nua, coberta apenas por fitas do Senhor do Bonfim.
Ao longo da carreira, lançou quatro álbuns, realizou shows por todo o país e se destacou como uma figura importante na luta contra o preconceito, defendendo a diversidade e o amor-próprio.
Reações
Nas redes sociais, artistas, fãs e figuras públicas lamentaram sua morte. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou, chamando Preta de “talentosa e batalhadora”. Ele também revelou ter telefonado para Gilberto Gil para prestar condolências.
A última apresentação
Ela subiu ao palco pela última vez em abril de 2025, quando participou de um show da turnê “Tempo Rei” de seu pai, que ficou visivelmente emocionado e abalado ao cantar “Drão” junto da filha. Para muitos, esse momento foi a despedida de Preta dos palcos.
