Kelly Larissa Chiele, de 26 anos, faleceu na última segunda-feira (22) em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. A Polícia Militar informou que a jovem sentiu fortes dores no peito e tentou sair sozinha em seu carro para buscar atendimento médico. Ela passou mal ainda na garagem do condomínio onde morava e morreu no local.
Antes de desmaiar, Kelly conseguiu ligar para a mãe do namorado, Pedro Henrique Vechi. A sogra correu ao encontro da jovem, mas a encontrou inconsciente no veículo, com a porta aberta e sinais de arroxeamento nos dedos e na boca. O Corpo de Bombeiros e o Samu tentaram reanimar a vítima, mas não obtiveram sucesso. O caso ganhou repercussão nacional nesta sexta-feira (26).
O namorado relatou que Kelly sentiu falta de ar e dores leves na quinta-feira e no domingo anteriores à fatalidade. No entanto, o casal não suspeitou da gravidade, pois os sintomas cessaram após momentos de repouso. A jovem, que trabalhava como recepcionista em uma academia e planejava cursar Educação Física, morava sozinha em Itajaí, enquanto seus pais residem no Rio Grande do Sul. A família realizou o velório e o sepultamento na quarta-feira (24), em Farroupilha (RS).
Médicos cardiologistas enfatizam que sintomas como dor ou pressão no peito (que pode irradiar para braços, pescoço, mandíbula ou costas), falta de ar inexplicável, sudorese fria, tonturas intensas, náuseas e palpitações, demandam socorro médico imediato.
Especialistas destacam que a rapidez no atendimento define as chances de sobrevivência em eventos cardíacos. Mesmo indivíduos jovens e sem histórico aparente de doenças devem buscar uma unidade de saúde ao perceberem esses sinais, evitando a automedicação ou a espera pela melhora espontânea. Em situações de emergência, o protocolo correto envolve acionar imediatamente o Samu (192) ou os Bombeiros (193) antes de tentar qualquer deslocamento por conta própria.







