Calvície: Entenda as Causas, Tipos e Tratamentos que Podem Fazer a Diferença

Comum em homens e também presente em mulheres, a calvície vai além da genética: descubra os fatores envolvidos, os avanços em tratamentos e como prevenir a queda dos fios.

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Imagem gerada por IA

A calvície, ou alopecia, é uma condição que vai muito além da estética: afeta a autoestima e o bem-estar emocional de milhões de pessoas ao redor do mundo. Embora seja frequentemente associada aos homens, a queda de cabelo também impacta um número significativo de mulheres — e pode começar de forma silenciosa ainda na juventude.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50% dos homens apresentarão algum grau de calvície até os 50 anos, sendo que os primeiros sinais podem surgir já a partir dos 20. Em mulheres, embora menos comum, a perda capilar também pode ser intensa, especialmente em períodos de desequilíbrio hormonal, como pós-parto ou menopausa.

Muito além da genética

A principal causa da calvície é a alopecia androgenética, influenciada por fatores genéticos e hormonais, especialmente pela ação da testosterona nos folículos capilares. No entanto, essa não é a única vilã.

Fatores como estresse físico ou emocional, doenças da tireoide, uso de medicamentos, infecções, deficiência de nutrientes (como ferro e vitaminas A e D), além do uso excessivo de secadores, produtos químicos e até o uso frequente de bonés, podem acelerar ou agravar a perda de cabelo.

Tipos de calvície

Os especialistas classificam a alopecia em diversos tipos:

  • Alopecia androgenética: padrão genético, comum em homens e mulheres.
  • Alopecia areata: autoimune, com queda em áreas circulares.
  • Eflúvio telógeno: perda temporária provocada por estresse, cirurgia ou febre alta.
  • Alopecia cicatricial: mais rara, causa dano permanente ao folículo capilar.
Tratamentos existem — mas a cura ainda não

Embora ainda não haja cura definitiva, os avanços na dermatologia e na tricologia oferecem diversos tratamentos eficazes para estabilizar a queda e estimular o crescimento.

Entre as opções mais comuns estão:

  • Minoxidil (uso tópico) e Finasterida (uso oral): amplamente utilizados para alopecia androgenética.
  • Laser de baixa intensidade (LLLT): estimula os folículos com luz terapêutica.
  • Terapias injetáveis, como o plasma rico em plaquetas (PRP).
  • Transplante capilar: técnica cirúrgica indicada para casos avançados.
  • Microagulhamento e MMP capilar: tratamentos modernos que ativam o couro cabeludo por meio de estímulo direto.
Prevenção e cuidados

Embora nem sempre seja possível evitar a calvície, é possível retardar sua progressão com hábitos saudáveis: alimentação rica em nutrientes, controle do estresse, higiene adequada do couro cabeludo e acompanhamento médico ao menor sinal de queda anormal.

Em um mundo onde a aparência tem peso social e emocional, compreender a calvície é essencial. Mais do que um problema estético, trata-se de uma condição que merece atenção, cuidado e informação de qualidade.

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