O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, apresentou na terça-feira (24), o projeto do novo Anel Viário da capital, que promete mudar bastante a mobilidade urbana da Região Metropolitana. Com 44 quilômetros de extensão e pista dupla, a via será construída para desviar o tráfego pesado da BR-153, especialmente de caminhões, e deve beneficiar municípios como Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Goianápolis e Hidrolândia.
A obra está aprovada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e deve ser licitada pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC), o que permite maior agilidade na execução. A previsão é que os trabalhos tenham início no primeiro trimestre de 2026, com entrega estimada em até três anos.
Composição
A estrutura será composta por 45 obras de arte especiais, entre 10 pontes e 35 viadutos, somando 3.320 metros de extensão. Também estão previstos 11 pontos de interconexão e 26 km de ligação com outras rodovias. O Volume Médio Diário (VMD) estimado para 2035 é de 21.844 veículos. O projeto terá pavimento rígido nas vias expressas, o que reduz a necessidade de manutenção.
Segundo o prefeito Mabel, a demanda pela obra é antiga e remonta aos anos 1990. “Hoje, milhares de caminhões cruzam bairros residenciais como se fossem avenidas urbanas. O Anel Viário vai mudar essa realidade”, afirmou. O investimento atualizado, com base no Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO), é de R$ 948,4 milhões.
Execução
A execução contará com apoio do governo estadual e de representantes da bancada federal goiana. O vice-governador Daniel Vilela classificou o projeto como estratégico para o Brasil, enquanto o deputado José Nelto garantiu os recursos iniciais por meio do Orçamento da União.
A prefeitura e os municípios envolvidos devem colaborar com atualizações de licenciamentos ambientais e com as desapropriações, que, segundo Mabel, serão viabilizadas sem custos para o poder público por meio do setor da construção civil.
*Com Secom Prefeitura de Goiânia