A CPMI do INSS aprovou nesta semana a convocação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para prestar depoimento sobre suspeitas envolvendo empréstimos consignados oferecidos por empresas ligadas ao seu grupo familiar. A comissão decidiu de forma simbólica e tornou obrigatória a presença do governador.
Os parlamentares investigam descontos indevidos em benefícios do INSS e possíveis irregularidades na concessão de crédito consignado a aposentados e pensionistas. A PF e a CGU apontam que o esquema gerou prejuízo superior a R$ 6 bilhões.
A comissão afirma que empresas do grupo familiar de Zema, entre elas a Zema Crédito, conhecida como Zema Financeira, têm papel central no caso por oferecer consignados e por operar empréstimos descontados diretamente do Auxílio Brasil. A CPMI pretende esclarecer como essas empresas atuaram no período investigado.
Aliados do governador defenderam convite, alegando que chefes do Executivo merecem tratamento diferenciado. A oposição insistiu na convocação para garantir o depoimento. A CPMI rejeitou um requerimento que solicitava ao Coaf relatórios e a quebra de sigilos bancário e fiscal da Zema Financeira. A comissão ainda definirá a data do depoimento.








