Tudo o que você precisa saber sobre Resident Evil Requiem, o retorno ao survival horror

Com nova protagonista, câmera híbrida e inspiração direta em RE2, próximo jogo da franquia se afasta da fórmula de seu antecessor. Lançamento está marcado para fevereiro de 2026.

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Foto: Divulgação CAPCOM Co., Ltd./Steam

A Capcom definiu a data e o tom. O próximo grande capítulo da saga, Resident Evil Requiem (RE9), chega oficialmente no dia 27 de fevereiro de 2026, e ele não é uma continuação direta da tragédia de Ethan Winters em Village. Em vez de alguns momentos de ação desenfreada, a promessa é de um retorno sufocante às raízes do “survival horror”.

O jogo, que será lançado para PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC e Nintendo Switch 2, troca os protagonistas musculosos por uma analista do FBI e os campos abertos da Europa Oriental pelos corredores claustrofóbicos de um hotel “assombrado” em Raccoon City.

Um novo rosto: Grace Ashcroft

Os super-soldados como Chris Redfield ou o veterano Leon Kennedy são assunto passado aqui. A estrela de Requiem é Grace Ashcroft, uma agente do FBI descrita pelos desenvolvedores como “introvertida” e “inexperiente” em combate.

A trama pessoal é o motor da história: Grace é enviada para investigar mortes misteriosas em um hotel abandonado, o mesmo local onde sua mãe foi assassinada oito anos antes, o Wrenwood Hotel.

Para os fãs de longa data, a conexão é um prato cheio: a mãe de Grace é Alyssa Ashcroft, a jornalista investigativa e uma das protagonistas do clássico Resident Evil Outbreak (2004). Esse fato não só amarra Requiem à mitologia clássica da icônica Raccoon City, mas estabelece uma protagonista que depende mais da inteligência do que da força bruta (ainda bem que a inteligência, ao que tudo indica, não é nos moldes de Outlast!).

A “revolução” da câmera

A maior inovação mecânica do Requiem é uma decisão de design que promete unificar a franquia: a câmera híbrida.

Pela primeira vez na série principal, os jogadores poderão alternar livremente, a qualquer momento, entre a visão em primeira pessoa (popularizada no RE7 e em RE Village) e a terceira pessoa sobre o ombro (consagrada nos remakes de RE2 e RE4).

Em entrevistas recentes, o diretor Koshi Nakanishi explicou que, embora RE7 tenha sido um sucesso em terror, muitos o consideraram “assustador até demais”. A câmera híbrida oferece uma solução: Para quem busca a imersão visceral e a claustrofobia total, é só ir de primeira pessoa. A câmera em terceira pessoa fica para quem prefere maior consciência situacional e uma jogabilidade com mais foco na ação e exploração.

O ponto de ruptura

Aqui está o X da mudança. Se Resident Evil Village foi uma carta de amor a RE4, Resident Evil Requiem é uma resposta direta, inspirada em RE2.

Village foi o fortemente inspirado em Resident Evil 4, adotando uma abordagem mais voltada ao ação-horror. O protagonista é o “carismático” Ethan Winters, um pai em missão de resgate, que vive a aventura em primeira pessoa — embora o jogo tenha recebido posteriormente a opção de terceira pessoa via DLC. O combate é marcado por momentos de foco intenso na ação e em hordas de inimigos, especialmente os Lycans. Os oponentes seguem a ideia de um verdadeiro “parque de diversões do horror”, trazendo vampiras, lobisomens e outros monstros grotescos. O ambiente se destaca por áreas amplas e variadas, como a vila, o castelo e a fábrica, reforçando o equilíbrio entre combate e exploração.

Requiem se inspira diretamente em Resident Evil 2, retomando aquele clima clássico de survival-horror. Explicando novamente: a protagonista é Grace Ashcroft, uma analista inexperiente que enfrenta o perigo com recursos limitados. O jogo utilizarrá uma câmera híbrida, permitindo alternância livre entre primeira e terceira pessoa a qualquer momento. O combate prioriza furtividade e gerenciamento de recursos, aproximando-se do estilo mais tenso e metódico dos títulos originais. Os inimigos trazem de volta o foco no terror biológico, incluindo um novo inimigo perseguidor (vem aí um novo MR X, Nemesis ou algo mais original?). Os cenários são propositalmente claustrofóbicos, como o próprio hotel isolado e as ruínas de Raccoon City, reforçando essa busca por uma atmosfera opressiva. Em termos de foco, o título deve privilegiar os puzzles, a tensão constante e uma narrativa pessoal mais fechada e intimista.

O fantasma de Raccoon City (e de Leon)

A trama de Requiem se passa cerca de 30 anos após a destruição de Raccoon City, e os trailers já confirmaram que visitaremos locais icônicos da cidade devastada, incluindo a fachada da RPD.

Mas o grande mistério que domina a comunidade é: onde está o amado Leon S. Kennedy? Rumores apontavam para seu retorno como protagonista (talvez algo meio ingênuo de se pensar considerando o Remake de Resident Evil 4 ter saído em 2023). No entanto, a Capcom tem focado todo o marketing em Grace.

Fontes que cobriram as demos presenciais do jogo sugerem que um “segundo personagem muito familiar” aparece brevemente, o que mantém a esperança dos fãs acesa. Por enquanto, a Capcom insiste que Grace é a estrela, mas não nega o retorno de personagens que fazem parte do legado da franquia.

Resident Evil Requiem está se posicionando como uma correção de curso, uma tentativa de sintetizar o melhor dos dois mundos: a tensão imersiva da era moderna e o design metódico da era clássica. Se Village foi a celebração da ação, Requiem é a promessa do retorno ao medo.

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